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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Igreja de Nossa Senhora das Mercês

Foto da Igreja das Mercês

É anterior a 1751. Passou por várias reformas que alteraram sua reforma origina,l sua portada é datada de 1853. Sua escadaria é de 1895.
No interior da igreja admira-se a majestosa imagem da santa, bem como as imagens de roca de São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato, zeloso mercedário (depois feito cardeal) e que seria no século XIII se colocado refém para libertação de cristãos das prisões muçulmanas. Como na prisão convertiam com sua pregação, os infiéis, foi-lhe colocado um cadeado nos lábios, para impedi-lo de pregar.

Imagem de Nossa Senhora das Mercês

Virgem da Mercês

Imagem de São Raimundo Nonato


O fundador da Ordem foi Pedro Nolasco, coadjuvado por São Raimundo de Penaforte e pelo rei de Aragão, Jaime I. Destinava-se a libertar os cativos cristãos dos infiéis mulçumanos. Na colônia brasileira, a Ordem se dedicou a libertação dos escravos, por isso que essa é uma Irmandade específica dos negros forros e também criolos (negros nascidos no Brasil).

Imagem de São Pedro Nolasco

Na portada pode-se observar esculpidos duas coroas imperiais, uma mitra e uma tiara, cadeados, troncos e correntes, emblemas alusivos a libertação dos cativos.
No interior possui duas telas duplas na parede da nave de autoria de Adolfo nos anos 1917 e 1918, representando as cenas da Anunciação, do Presépio, da Apresentação no Templo e da Fuga para o Egito. E no teto, uma suave pintura da Virgem Mercês, do mesmo autor.
Nos altares do transepto, veneram-se do lado do evangelho, o senhor Bom Jesus do Perdão com Nossa Senhor das Dores, São Lourenço, e São Manoel; do lado da epístola Nossa Senhora do Parto, Santa Cecília, Santa Ifigênia e Santa Maria de Cervellione.
O arco-cruzeiro é uma obra de Luiz Batista Lopes.
No camarim da capela mor está Nossa Senhora das Mercês.

Foto do final do século XIX

Nos nichos laterais do retábulo da capela mor, pode-se observar imagens rocas de São Raimundo Nonato e do fundador São Pedro Nolasco, com a bandeira da ordem Mercedária.
Em 1997 a igreja teve suas talhas e forros restaurados, com novos douramentos, dirigidos pelo artista são-joanense, Pedro Paulo Correia.

Chegada da procissão que atrai muitos fiéis













segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pelourinho



Nos primeiros tempos de Vila, essa era a praça mais central e importante da cidade, pois nela se situavam o prédio da Câmara e o Pelourinho. Esse monumento, é de autoria do arquiteto Aniceto de Souza Lopes é simbolo do depotismo colonial, foi construído em 1812, para substituir o anterior de 1713, que era de madeira, e servia para nele se afixar os decretos do governo e avisos oficiais, destinados ao conhecimento da população. Nele também se infligiam castigos públicos de açoites aos escravos que se rebelavam contra os rigores da escravidão e os sonegadores de impostos. Após lanhado de açoites, o negro desfalecia e, com as chagas banhadas em salmora era recolhido até a cadeia para se refazer de tão desumana tortura. “É um poste de pedra, descreveu-o José Antônio Rodrigues em 1859, com 30 palmos de altura,  tendo no coruchéu a deusa Astréia olhando para o oriente e empunhando na mão direita uma espada e na esquerda uma balança, a qual pesando o ar nunca se equilibra”.Hoje,como se observa a foto a baixo não existe mais a tal estátua citada a cima, isso porque a estátua pode ter sido quebrada no transporte do Pelourinho, visto que ele se localizou em várias partes da cidade. São João del Rei é uma das poucas cidades que manteve preservado este monumento, pois com a Lei Áurea assinada no dia 13 de maio de 1888, que pos fim a escravidão, os escravos se rebelaram e destruíram os Pelourinhos de várias cidades.

Endereço: Atual Praça Barão de Itambé

Pelourinho e ao fundo a casa do Barão de Itambé

Pelourinho, antiga Prainha, atual Rua Dr. Antônio Viegas

Pelourinho defronte ao atual Museu Regional





terça-feira, 6 de novembro de 2012

Homenagem ao Jubileu Áureo (50 anos de Sacerdócio) de Dom Waldemar Chaves de Araújo


Dom Waldemar nasceu na cidade de Bom Despacho, estado de Minas Gerais, aos 23 de junho de 1934, sendo filho de Sudário Gonçalves de Araújo e D. Maria Felipe do Carmo e tendo como irmãos Desi, Antônio, Antônia, Izabel e Henrique.Cursou o ensino fundamental em sua cidade natal, fez o curso médio em Dores do Indaiá e Munhumirim e graduou-se em Filosofia e Teologia em Diamantina/MG, tendo sido ordenado sacerdote em 1962, em sua terra natal.
Em 1966, quando exercia ativamente suas atividades pastorais na Diocese de Luz/MG, foi a Bruge (Bélgica), onde fez especialização em Liturgia Pastoral, Sociologia e Psicologia. Voltando ao Brasil, retomou suas atividades na Diocese de Luz, com intenso trabalho em todas as comunidades que o acolheram. Foi Cura da Catedral, coordenador de Pastoral e Diretor da Faculdade de Ciências Humanas de Luz, que ele ajudou a fundar, preparando com carinho suas instalações. Outros trabalhos lhe foram solicitados, os quais exerceu com eficácia desejada, como Diretor das Obras das Vocações Sacerdotais, Coordenador da Pastoral Catequética, Pastoral Familiar, Vigário Paroquial e Pároco das cidades de Lagoa da Prata e Formiga.
Em 1978, foi agraciado com o título de Monsenhor. Quando recebeu a notícia de sua nomeação para Bispo, no dia 7 de dezembro, Dom Waldemar assumia o cargo de Reitor do Seminário Diocesano de Luz e Diretor da Faculdade do Alto São Francisco-FASF, de Luz. Como Bispo de Teófilo Otoni/MG, foi Assistente Regional do Encontro de Casais com Cristo –ECC.
Como Bispo da Diocese de São João del Rei, construiu o novo prédio do Seminário Propedêutico São Tiago, foi Assistente Regional da Pastoral Familiar, membro da Academia de Letras de São João del Rei, sendo desde 1994, o Assistente Episcopal do Instituto Missio (Padres e Diáconos para assistirem os imigrantes brasileiros nos Estados Unidos).


O Brasão


Como se pode observar, três partes profundamente significativas compõem o brasão de Sua Exa. Reverendíssima, a saber:

As águas, que fazem referência ao nome “Waldemar”, que significa “as muitas águas”. “O pastor deve conduzir seu rebanho às águas frescas da salvação”. (Sl 22)

As chaves, que também estão presentes no nome do Bispo, representam as chaves Pontíficias e expressam obediência ao Chefe Supremo da Igreja, o Santo Padre o Papa. (Is 22,22)

A Cruz e o Campo Vermelho que fazem alusão à árvore e ao altar do sacrifício. (Gn22,9), tendo também como referência o nome do Bispo: “Araújo”, que quer dizer “árvore”, e “Ara” significa “altar”.

Concluindo com o lema: “Oportet Oboedire Deo: É preciso obedecer a Deus” (At 5,29).

Terminamos aqui nossa eterna gratidão àquele que por muitos anos nos conduziu em seu rebanho.