Nos primeiros tempos de Vila,
essa era a praça mais central e importante da cidade, pois nela se situavam o
prédio da Câmara e o Pelourinho. Esse monumento, é de autoria do arquiteto
Aniceto de Souza Lopes é simbolo do depotismo colonial, foi construído em 1812,
para substituir o anterior de 1713, que era de madeira, e servia para nele se
afixar os decretos do governo e avisos oficiais, destinados ao conhecimento da
população. Nele também se infligiam castigos públicos de açoites aos escravos
que se rebelavam contra os rigores da escravidão e os sonegadores de impostos.
Após lanhado de açoites, o negro desfalecia e, com as chagas banhadas em
salmora era recolhido até a cadeia para se refazer de tão desumana tortura. “É
um poste de pedra, descreveu-o José Antônio Rodrigues em 1859, com 30 palmos de
altura, tendo no coruchéu a deusa
Astréia olhando para o oriente e empunhando na mão direita uma espada e na
esquerda uma balança, a qual pesando o ar nunca se equilibra”.Hoje,como se
observa a foto a baixo não existe mais a tal estátua citada a cima, isso porque
a estátua pode ter sido quebrada no transporte do Pelourinho, visto que ele se
localizou em várias partes da cidade. São João del Rei é uma das poucas cidades
que manteve preservado este monumento, pois com a Lei Áurea assinada no dia 13
de maio de 1888, que pos fim a escravidão, os escravos se rebelaram e
destruíram os Pelourinhos de várias cidades.
Endereço: Atual Praça Barão
de Itambé
Pelourinho e ao fundo a casa do Barão de Itambé
Pelourinho, antiga Prainha, atual Rua Dr. Antônio Viegas
Pelourinho defronte ao atual Museu Regional
Muito interessante.
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