Blog que fala sobre o patrimônio material e imaterial, notícias sobre eventos culturais e religiosos de São João del-Rei - Minas Gerais
Total de visualizações de página
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Igreja de Nossa Senhora das Mercês
Foto da Igreja das Mercês
É anterior a 1751. Passou por várias reformas que
alteraram sua reforma origina,l sua portada é datada de 1853. Sua escadaria é de
1895.
No interior da igreja admira-se a majestosa imagem da santa, bem como as imagens de roca de São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato, zeloso mercedário (depois feito cardeal) e que seria no século XIII se colocado refém para libertação de cristãos das prisões muçulmanas. Como na prisão convertiam com sua pregação, os infiéis, foi-lhe colocado um cadeado nos lábios, para impedi-lo de pregar.
No interior da igreja admira-se a majestosa imagem da santa, bem como as imagens de roca de São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato, zeloso mercedário (depois feito cardeal) e que seria no século XIII se colocado refém para libertação de cristãos das prisões muçulmanas. Como na prisão convertiam com sua pregação, os infiéis, foi-lhe colocado um cadeado nos lábios, para impedi-lo de pregar.
Imagem de Nossa Senhora das Mercês
Virgem da Mercês
Imagem de São Raimundo Nonato
O fundador da Ordem foi Pedro Nolasco, coadjuvado por
São Raimundo de Penaforte e pelo rei de Aragão, Jaime I. Destinava-se a
libertar os cativos cristãos dos infiéis mulçumanos. Na colônia brasileira, a
Ordem se dedicou a libertação dos escravos, por isso que essa é uma Irmandade
específica dos negros forros e também criolos (negros nascidos no Brasil).
Imagem de São Pedro Nolasco
Na portada pode-se observar esculpidos duas coroas
imperiais, uma mitra e uma tiara, cadeados, troncos e correntes, emblemas
alusivos a libertação dos cativos.
No interior possui duas telas duplas na parede da nave
de autoria de Adolfo nos anos 1917 e 1918, representando as cenas da
Anunciação, do Presépio, da Apresentação no Templo e da Fuga para o Egito. E
no teto, uma suave pintura da Virgem Mercês, do mesmo autor.
Nos altares do transepto, veneram-se do lado do
evangelho, o senhor Bom Jesus do Perdão com Nossa Senhor das Dores, São
Lourenço, e São Manoel; do lado da epístola Nossa Senhora do Parto, Santa
Cecília, Santa Ifigênia e Santa Maria de Cervellione.
O arco-cruzeiro é uma obra de Luiz Batista Lopes.
No camarim da capela mor está Nossa Senhora das
Mercês.
Foto do final do século XIX
Nos nichos laterais do retábulo da capela mor, pode-se
observar imagens rocas de São Raimundo Nonato e do fundador São Pedro Nolasco,
com a bandeira da ordem Mercedária.
Em 1997 a igreja teve suas talhas e forros
restaurados, com novos douramentos, dirigidos pelo artista são-joanense, Pedro
Paulo Correia.
Chegada da procissão que atrai muitos fiéis
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Pelourinho
Nos primeiros tempos de Vila,
essa era a praça mais central e importante da cidade, pois nela se situavam o
prédio da Câmara e o Pelourinho. Esse monumento, é de autoria do arquiteto
Aniceto de Souza Lopes é simbolo do depotismo colonial, foi construído em 1812,
para substituir o anterior de 1713, que era de madeira, e servia para nele se
afixar os decretos do governo e avisos oficiais, destinados ao conhecimento da
população. Nele também se infligiam castigos públicos de açoites aos escravos
que se rebelavam contra os rigores da escravidão e os sonegadores de impostos.
Após lanhado de açoites, o negro desfalecia e, com as chagas banhadas em
salmora era recolhido até a cadeia para se refazer de tão desumana tortura. “É
um poste de pedra, descreveu-o José Antônio Rodrigues em 1859, com 30 palmos de
altura, tendo no coruchéu a deusa
Astréia olhando para o oriente e empunhando na mão direita uma espada e na
esquerda uma balança, a qual pesando o ar nunca se equilibra”.Hoje,como se
observa a foto a baixo não existe mais a tal estátua citada a cima, isso porque
a estátua pode ter sido quebrada no transporte do Pelourinho, visto que ele se
localizou em várias partes da cidade. São João del Rei é uma das poucas cidades
que manteve preservado este monumento, pois com a Lei Áurea assinada no dia 13
de maio de 1888, que pos fim a escravidão, os escravos se rebelaram e
destruíram os Pelourinhos de várias cidades.
Endereço: Atual Praça Barão
de Itambé
Pelourinho e ao fundo a casa do Barão de Itambé
Pelourinho, antiga Prainha, atual Rua Dr. Antônio Viegas
Pelourinho defronte ao atual Museu Regional
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Homenagem ao Jubileu Áureo (50 anos de Sacerdócio) de Dom Waldemar Chaves de Araújo
Dom Waldemar nasceu na cidade
de Bom Despacho, estado de Minas Gerais, aos 23 de junho de 1934, sendo filho
de Sudário Gonçalves de Araújo e D. Maria Felipe do Carmo e tendo como irmãos
Desi, Antônio, Antônia, Izabel e Henrique.Cursou o ensino fundamental
em sua cidade natal, fez o curso médio em Dores do Indaiá e Munhumirim e
graduou-se em Filosofia e Teologia em Diamantina/MG, tendo sido ordenado
sacerdote em 1962, em sua terra natal.
Em 1966, quando exercia
ativamente suas atividades pastorais na Diocese de Luz/MG, foi a Bruge
(Bélgica), onde fez especialização em Liturgia Pastoral, Sociologia e
Psicologia. Voltando ao Brasil, retomou suas atividades na Diocese de Luz, com
intenso trabalho em todas as comunidades que o acolheram. Foi Cura da Catedral,
coordenador de Pastoral e Diretor da Faculdade de Ciências Humanas de Luz, que
ele ajudou a fundar, preparando com carinho suas instalações. Outros trabalhos
lhe foram solicitados, os quais exerceu com eficácia desejada, como Diretor das
Obras das Vocações Sacerdotais, Coordenador da Pastoral Catequética, Pastoral
Familiar, Vigário Paroquial e Pároco das cidades de Lagoa da Prata e Formiga.
Em 1978, foi agraciado com o
título de Monsenhor. Quando recebeu a notícia de sua nomeação para Bispo, no
dia 7 de dezembro, Dom Waldemar assumia o cargo de Reitor do Seminário
Diocesano de Luz e Diretor da Faculdade do Alto São Francisco-FASF, de Luz.
Como Bispo de Teófilo Otoni/MG, foi Assistente Regional do Encontro de Casais
com Cristo –ECC.
Como Bispo da Diocese de São
João del Rei, construiu o novo prédio do Seminário Propedêutico São Tiago, foi
Assistente Regional da Pastoral Familiar, membro da Academia de Letras de São
João del Rei, sendo desde 1994, o Assistente Episcopal do Instituto Missio
(Padres e Diáconos para assistirem os imigrantes brasileiros nos Estados
Unidos).
O Brasão
Como se pode observar, três
partes profundamente significativas compõem o brasão de Sua Exa. Reverendíssima,
a saber:
As
águas, que fazem referência ao nome “Waldemar”, que significa “as muitas
águas”. “O pastor deve conduzir seu rebanho às águas frescas da salvação”. (Sl
22)
As
chaves, que também estão presentes no nome do Bispo, representam as chaves
Pontíficias e expressam obediência ao Chefe Supremo da Igreja, o Santo Padre o
Papa. (Is 22,22)
A
Cruz e o Campo Vermelho que fazem alusão à árvore e ao altar do sacrifício.
(Gn22,9), tendo também como referência o nome do Bispo: “Araújo”, que quer
dizer “árvore”, e “Ara” significa “altar”.
Concluindo com o lema:
“Oportet Oboedire Deo: É preciso obedecer a Deus” (At 5,29).
Terminamos aqui nossa
eterna gratidão àquele que por muitos anos nos conduziu em seu rebanho.
domingo, 28 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Igreja de São Francisco de Assis
Frontão da igreja
Em substituição de uma primitiva capela de 1742, a
atual igreja tem sua construção iniciada em 1774. A obra é de Francisco de Lima
Cerqueira e Aniceto de Souza Lopes.
O portão da entrada principal é de ferro e datado de
1885 a 1895.
O paredão frontal que separa os dois lanços da
escadaria é datado de 1874.
A balaustrada que delimita o adro possui balaústres de
mármore ou pedra de Lioz, importados de Portugal e afixadas em 1880.
No frontispício, entre as torres há uma Cruz de Lorena
(cruz de dois braços).
No tímpano, em pedra sabão, Aniceto, esculpiu o
episódio do Monte Alverne, no qual São Francisco recebeu de Cristo crucificado
os estigmas de sua paixão. Próximos estão frei Masseo e uma ovelhinha.
Na portada há uma coroa, esculpida em pedra única.
Numa fita pedra lê-se Tota pulchra es, Maria, et macula originalis non est in
Te – Após uma coroa de espinhos, estão lado a lado, os brasões de armas
franciscano e português, ladeados por duas asas, onde no primeiro se veem um
coração, dois pés e duas mãos, numa alusão aos estigmas de Cristo; no segundo
os sete castelos e as cinco quinas portuguesas, também recordando as chagas de
Cristo.
Em cima das cornijas laterais veem-se dois anjos. O da
direita representa o anjo da morte; o outro de cimento (1924) seria o anjo da
redenção com uma cruz e não uma caveira. O anterior foi destruído por um raio
no século XIX.
Porta almofadada
O coro possui um grande vão livre e limite máximo de
achatamento: o arco é em alvenaria. Uma cunha no centro, ao alto, é que une as
duas metades.
A nave da igreja tem forma elíptica.
O teto, sustentado por 4 colunas de cada lado, de base
em pedra sabão e no restante recobertas de madeira imitanto pedra, emborca-se
sobre a nave.
Os altares laterais, cujas talhas o extinto Sphan em
1963 raspou o decapê branco, que em 1855 fora aplicado para um douramento que
não ocorreu por falta de recursos.
No altar da esquerda do transepto cultua-se uma imagem
de Nossa Senhora da Conceição. Já no altar da direita, que no alto há o escudo
francês, venera-se São Luiz IX e, nos nichos laterais São Domingos de Gusmão e
Santo Antônio de Pádua, atribuída a Aleijadinho.
No altar dos Bem-Casados veneram-se São Lúcio e Santa
Bona, primeiros membros da Ordem Terceira, e nos nichos laterais São Pascoal
Bailão e de São João Evangelista, também atribuída a Aleijadinho. No altar
defronte está esculpida numa única peça de madeira, São Pedro de Alcântra, que
tem por companhia, São Boaventura e São João Nepomuceno.
Os dois últimos altares são conhecidos como Altar do
Pontífice. No primeiro contempla-se Papa Inocêncio III, rodeados por cardeais
João de São Paulo e Heugolino della Gerardesca (Papa Gregório), entregando a
São Francisco a bula de aprovação de sua Ordem (1209).
Imagem de São Francisco de Assis
Detalhe do teto da Capela-Mor
No segundo altar vê-se o abraço de São Francisco a
Jesus Crucificado; nas laterais estão São Francisco de Paula e São José de
Botas.
No alto do púlpito localiza-se a cruz Papal (de três
braços), que simbolizam os amplos poderes que revestiam os papas medievais: o
espiritual, o temporal e eclesiástico.
Nas paredes laterais da capela-mor duas telas
representam a Última Ceia de Jesus e a outra Prisão de Jesus no Horto das
Oliveiras, pintadas por Alexandre de Bierry, em 1879.
A talha possui um suave douramento datado de 1860,
onde no centro está a Santíssima Trindade e nos nichos laterais estam as
imagens roca de Santa Rosa de Viterbo e Santa Isabel da Hungria.
No trono-mor está representada a cena do Monte
Alverne, logo abaixo a imagem de Nossa Senhora da Conceição.
O assoalho da igreja foi remodelado por completo em
1915, ainda na capela-mor jazia sepultado Francisco de Lima Cerqueira, que na
igreja trabalhou.
Mais informações: http://www.votdesaofranciscodeassis.org.br
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Saraus de Poesia na Biblioteca Municipal de São João del Rei-MG
Últimos domingos de cada mês.
Desde dezembro de 2003 a SAB vem atuando e levando nas tardes do último domingo
de cada mês atividades culturais diversas como: Saraus de Poesia, Encontros
literários, Apresentacão teatral e Músical.
Mais informações:http://www.dibib.ufsj.edu.br/bibliotecapublicasjdr
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Lendas São-Joanenses
Durante a noite de São João as ruas ganham vida. Enquanto o guia apresenta nossa riqueza arquitetônica, de toda parte surgem personagens atípicos: um Padre amedrontado, uma bisbilhoteira, uma louca, uma senhora vingativa, um coronel amedrontador...
Estas são algumas lendas que enriquece e proporciona momentos de suspense e desconcentração, despertando o imaginário de todos que presenciam.
Premiado regionalmente pelo IPHAN, na categoria de salvaguarda de bens imateriais e indicado ao prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade no ano de 2010.
Apresentações: 03/11/2012, 17/11/2012 e 15/12/2012.
Local: Largo do Rosário, Rua Getúlio Vargas, Centro.
Horário:20 horas
Ingressos no local a 10,00
Contatos: (32) 8874-0458 / (32) 8844-0245
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Mês do Rosário
Mês do Rosário 2012 na Igreja
de Nossa Senhora do Rosário-São João del Rei-MG
A Venerável Confraria de Nossa Senhora
do Rosário convida a todos a participar do mês do Santíssimo Rosário da
Bem-Aventurada Virgem Maria
De
1° de outubro a 2 de novembro
Diariamente,
as 18 horas será celebrada a Santa Missa seguida de recitação do Terço,
Exposição e Benção do Santíssimo Sacramento.
21
de outubro-Domingo
Consagrado
a Nossa Senhora dos Remédios
Santas
Missas às 8h e 30m a as 18 horas. Após as missas será dada a Benção dos
Enfermos.
Logo
após a Missa das 18 h, além da Bênção dos Enfermos, haverá a recitação do
terço, Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento.
28
de outubro-Domingo
Consagrado
a Nossa Senhora do Rosário
Às 8h e 30m, Santa Missa Solene, na intenção dos ex-mesários e demais benfeitores da Confraria, seguida da recitação do terço.
Às 18 horas, Santa Missa em Ação de Graças pela passagem do Jubileu Áureo Sacerdotal do EX.mo e REV.mo SR. Dom Valdemar Chaves de Araújo, Bispo Emérito de São João del Rei, em seguida de profissão de novos irmãos e da Solene Procissão com as venerandas imagens de N. Sra. Do Rosário, São Domingos de Gusmão e Santa Catarina de Sena com a participação, inclusive, dos Movimentos: Terço dos Homens e Terço das Mulheres.
À entrada da Procissão canto solene do Te Deum Laudamus e Bênção do SS. Sacramento.
Novena em Honra a Nossa Senhora Senhora do Pilar
A
Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento convida a todos a participar da Novena
em honra a Nossa Senhora do Pilar,na
Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar em São João del Rei-MG
3 a 11 de
outubro
Todos os dias às 18h 30min, confissões.
Às 19 horas, Santa Missa e,
em seguida, solene novena com pregações que versarão sobre os seguintes temas:
1° Dia: Caminho da fé.
Participação
da Paróquia de São Sebastião,de Santa Cruz de Minas.
Pregador:
Padre Pedro Jesus Wiermann
2°
Dia: Redescobrir e professar a fé.
Participação
da Paróquia de Senhor Bom Jesus do Monte.
Pregador:
Padre Ilton de Paula Resende
3°
Dia: Testemunhar a fé.
Participação
da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.
Pregador:
Padre José Bittar
4°
Dia: Em que cremos e o que vivemos.
Participação
da Paróquia de São João Bosco.
Pregador:
Padre Raimundo Dilermano Afonso
5°
Dia: Buscar a verdade.
Participação
dos Seminaristas da Diocese de SJDR e da Juventude.
Pregador:
Padre Antônio Carlos Trindade da Silva
6°
Dia: Jesus Cristo: “autor e consumador da fé” (Hb 12,2)
Participação
da Paróquia da Imaculada Conceição.
Pregador:
Padre Antônio Claret Albino.
7°
Dia: Caminhada da fé a partir de Maria.
Participação
da Paróquia de São Francisco de Assis
Pregador:
Frei Jaime Eduardo Ribeiro.
8°
Dia: Fé e caridade
Participação
da Paróquia de São Judas Tadeu.
Pregador:
Padre Claudir Possa Trindade.
9°
Dia: Procurar a fé.
Participação
da Paróquia de São José.
Pregador:
Padre Fábio Rômulo Reis
Missa para os enfermos
11 de outubro-quinta-feira
Às
15 horas, missa para os enfermos com aplicação do sacramento da Unção dos
enfermos.
Solenidade de Nossa Senhora
do Pilar
12 de outubro-sexta-feira
Às
6h 10min, Liturgia das horas.
Às
7 horas, Missa.
Às
9h 30min, Missa Solene concelebrada, presidida pelo EX.mo Rev.mo. Sr.Dom Célio
de Oliveira Goulart, Bispo Diocesano de São João del Rei.
Às
15h 30min, Missa para as crianças com participação da Catequese Paroquial.
Às
17h 30, Vésperas Solenes de Nossa Senhora com a Participação da Associação dos
Coroinhas de Dom Bosco, da Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar.
Às
18h, Missa e Procissão com a veneranda imagem de Nossa Senhora do Pilar,
abrilhantada pela Banda de Música “Theodoro de Faria”.
À
entrada da Procissão, Missa, Canto Solene do Te Deum Laudamos e Bênção do
Santíssimo Sacramento.
A
parte musical
Atos
Internos: Orquestra Lira Sanjoanense.
Procissão
Banda de Música “Theodoro de Faria”
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Exposição: A música, o Museu e a Cidade
A exposição conta a evolução da música sacro-profana são joanense, além de expor instrumentos musicais, discos de vinil e partituras das bi centenárias orquestras.
A exposição vai até março de 2013. Vale a pena conferir.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Vista frontal de igreja
É a mais antiga igreja
de São João del-Rei, é datada de 1708. Nos anos de 1751 e 1936 a igreja foi
substancialmente modificada. A primeira capela de Nossa Senhora do Rosário foi
benta pelo Vigário da Vara Padre Dr. Manuel Cabral Camelo, em 1719, no mesmo
local onde hoje se encontra. Onze anos antes, em primeiro de junho de 1708,
quando São João del-Rei ainda era arraial, foi fundada a Irmandade de Nossa
Senhora do Rosário e São Benedito. No dia 7 de Julho de 1720 foi colocada neste
templo a imagem de Nossa Senhora do Rosário.
Vista da antiga igreja
Em 15 de fevereiro de
1751 iniciam-se as obras de reconstrução da Igreja do Rosário e as imagens de
Nossa Senhora do Rosário e de S. Benedito vão para a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, onde permaneceram até
no dia 25 de dezembro de 1772. Em 1753, por acréscimo e remodelação, tomou as
atuais dimensões. Primitivamente o campanário era separado da igreja e ficava
ao lado esquerdo. Mais tarde foi construída uma torre ao centro da fachada, até
que, ameaçando cair, foi demolida em princípios deste século. Depois da torre
ter sido demolida, os sinos foram colocados na última janela, ao lado esquerdo
da fachada. Na década de 1930-1940 foram construídas as atuais torres que deram
novo aspecto arquitetônico ao frontispício e os sinos foram para a sineira à
esquerda. Agora a frente tem quatro janelas e uma porta, além das duas torres
quadrangulares.
Encostados na parede do
arco-cruzeiro se encontram dois altares de bonita
talha, com frontão elevado e dois anjos, um em cada altar, sustentando em um
dos braços um lado de cortina. O do lado esquerdo do observador é dedicado à
Nossa Senhora do Remédio, que se encontra dentro da abertura do retábulo, em um
pequeno trono. Degraus abaixo está a imagem de São Lourenço, paramentado de
diácono e com uma grelha na mão direita, lembrando como foi morto, e na mão
esquerda a palma do martírio. As peanhas laterais são ocupadas por São Vicente
Ferrer, do lado da epístola, e São Jacinto, do lado do evangelho. Têm dossel
com fundos imitando cortinas bem entalhadas na madeira. A mesa do altar tem uma
abertura em sua parte inferior e ai se encontra Nosso Senhor Morto. O altar do
outro lado é dedicado a São Benedito e Santo Antônio de Catalagirona, dois
santos pretos muito venerados. Em 1954 uma imagem de Nossa Senhora de Fátima,
por sinal muito bonita, foi ai entronizada. Ela foi esculpida por um artista
português, em cedro brasileiro enviado à Portugal. Antes de vir para São João
del-Rei, foi benta em Fátima e tocou na azinheira e na imagem lá venerada.
O arco-cruzeiro é
ornado por uma tarja, que tem em seu tímpano, bem ao centro, a Estrela que
guiou os Santos Reis Magos ao presépio de Belém. Aos lados estão dois Anjos em
tamanho natural.
A capela-mor, bem
espaçosa, tem iluminação natural através de quatro óculos, em forma ovalada,
dois de cada lado, rasgados nas paredes laterais. A talha da capela-mor é de
autoria do artista Luís Pinheiro de Sousa, o mesmo que serviu de mestre do
serviço do retábulo da capela-mor da Igreja de São Francisco de Assis. Quatro colunas de fustes estriados, base de canelura em espiral e
capitéis da ordem compósita, formam como que nichos ladeando a abertura do
trono e sustentam o entablamento que corre pelos lados.
Ao lado do Evangelho
fica a imagem de São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores, e do
outro lado está Santa Catarina de Sena. Em volutas, que se apoiam nas colunas,
encontram-se quatro anjos de grande formato.
Um dossel, junto ao
forro, ladeado por cabeças de anjos alados, cobre uma grande coroa e um rosário
rodeado de cinco querubins sobre nuvens que emitem raios dourados e dois anjos
nas extremidades apontam para o conjunto. O teto do camarim do trono é um dos
mais bem trabalhados e artísticos da cidade. Tem ao centro uma rosácea, na
interseção das nervuras que se cruzam; pequenas rosáceas acham-se colocadas no
interior dos triângulos formados pelos cruzamentos. Do alto dos degraus do
trono, Nossa Senhora do Rosário domina e abençoa os fiéis, esculpida em dois
blocos de madeira de lei, é, talvez, a mais bonita obra escultural e artística
existente nas igrejas da cidade, pela perfeição e beleza de seus traços e
encarnação.
Em seu
frontispíciose destaca a portada e pedra granítica, datada de 1753, sendo que
suas torres em concreto armado construídas por Rosino Bacarini e inaugurada no
ano de 1936.
Logo à
entrada pela porta principal, vemos à esquerda, uma gruta em oragon a Nossa
Senhora de Lourdes que foi adquirida em Paris.
Do lado oposto
observa-se Nossa Senhora de Fátima esculpida em cedro brasileiro.
Em nichos
laterais da campela-mor veem-se as imagens de roca de São Domingos de Gusmão,
fundador da Ordem e Santa Catarina de Sena reformadora da Ordem.
Nos altares
da nave junto ao transepto observa-se no lado da epístola, as imagens de São
Benedito e Santo Antônio Noto, todos em roca. Em nichos laterais pequenas
imagens de São Libório e São Tomás de Aquino.
No altar do
lado do evangelho (nave) vemos Nossa Senhora dos Remédios e São Lourenço e nos
nichos laterais São Jacinto e São Vicente Ferrer.
O autor da
talha da capela-mor é de Luiz Pinheiro de Souza e o escultor é Antônio
Francisco Sarzeda.
Imagem de Nossa Senhora do Rosário
domingo, 16 de setembro de 2012
Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar
Resumo
cronológico da Igreja do Pilar
1705
– 1ª capela erguida junto com o primitivo arraial – no local da atual Matriz;
1709
– é incendiada com a Guerra dos Emboabas;
1710
– início da construção de uma igreja que não foi além das paredes no Arraial
Fortificado.
1711
– edificação de uma nova igreja (Morro da
Forca), que funcionou como matriz até 1724.
1721
– construção de uma nova igreja na Rua da Direita, no local da primitiva.
1724
– Inauguração da atual Matriz.
Vista frontal da igreja
Como
as demais Igrejas esta também sofreu ampliações e melhoramentos através dos
tempos. Inicialmente era bem menor, mas não menos bela.
Seu
frontispício atual e datado de 1820 para atender a um aumento no corpo da nave,
Cândido José da Silva executou em alvenaria de pedras graníticas e azuis
desenhado por Manoel Vítor de Jesus. Seu interior é barroco e exterior
neoclássico.
Na
torre da direita sob a janela sineira, vê-se um relógio holândes, instalado em
1905, em substituição de um anterior. No frontão pode-se observar sob a cruz,
aparece, entre nuvens claras, a lembrar a celebração da páscoa, a figura do
manso cordeirinho - agnus dei - sobre o livro do apocalipse.
Um
gradil de ferro fundido, obra de Jesuíno José Ferreira, amarrado em imponentes
colunas graníticas, cerca um adoro de 1848.
Catedral
esde 1960, quando da criação da Diocese, esta igreja Matriz foi elevado, por
ato papal, à condição de basílica menor em 1965, pelo que acima de sua janela
do meio, ve-se, hoje, um pequeno escudo em pedra sabão, com as armas
pontifícias: uma tiara e duas chaves.
No
vestíbulo das igrejas matrizesm e só das matrizes encontra-se à esquerda de
quem entra o batistério com a pia batismal. A geografia, nesse caso, é ao mesmo
tempo física e espiritual: colocado o batistério à entrada da igreja material
simboliza o ingresso dos neófitos na igreja mística e social.
Teto
O
teto foi pintado por Venâncio José do Espírito Santo, são-joanense, em 1817 e o
patrocinador da obra foi o comerciante português Comendador João Batista
Machado.
Pintura central do teto-A virgem do Pilar ladeada de anjos-
Anjo da Amargura e Ornamentação do Arco Cruzeiro
Pintura lateral do teto
Pintura lateral, próxima ao coro
Na
ordem pela esquerda de quem entra e de trás para frente pode-se observar: Santa
Cecília, Santa Rita, São Marcos com Leão, São Mateus com o anjo ao menino, São
João com a águia, São Lucas com o boi e o quadro de Maria, São Pedro com as
chaves; pelo lado contrário Santo Estevão, Santa Luzia, Santo Ambrósio com o
báculo, Santo Agostinho com o coração, São Gregório com a pomba que representa
o Espírito Santo, São Jerônimo com leão e trombeta e São Tiago Maior com
cajado.
No
meio do teto, emoldecida de guirlandas de flores, envolta de nuvens e rodeada
de anjos está a figura da padroeira Nossa Senhora do Pilar. Na base do pilar um
rosto irradiante como o sol, tendo de ambos os lados uma cartela onde se lê em
latim – Tota pulchra es, Maria, et macula originalis non est in Te – És toda pura,
ó maria, e a mancha original não está em Ti.
No
meio dos trinta anjinhos que circundam a virgem – querubins de asinhas
vermelhas e serafins de asinhas azuis.
Venâncio
quis segundo o professor Antônio Gaio Sobrinho ressaltar o valor da bíblia,
representada pelos evangelistas, e, de outro lado, proclamar a necessidade do
magisterio, simbolizando por quatro de seus maiores representantes, os quatro
grandes doutores da Igreja Latina.
Para
pintar o teto Venâncio utilizava pigmentos rochosos e vegetais da região. Das
tintas vegetais foi utilizado o conhecido como sangue de boi, por causa de sua
coloração vermelho-escura.
Com
tais elementos se preparava a têmpera resultante de uma mistura de cola branca
de marceneiro, clara de ovos, vinagre, água, mais aqueles pigmentos. A clara de
ovos era utilizada em substituição da cola para aglutinar as demais
substâncias, o vinagre, como pesticida, para proteger a mistura, sobretudo a
clara, contra o ataque de insetos.
As
duas primeiras figuras do teto, proximas à tribuna da música, Santa Luzia e
Santo Estevão foram pintadas por outro artistam em época posterior (1817),
depois do aumento executado no corpo da nave quando se fez o atual frontispício
(1820).
Os
camarins ou tribunais de honra foram inauguradas em 1854.
A nave
A
Catedral possui altares laterais variádos devido à quantidade de irmandades
sediadas na mesma. Como a irmandade do Santíssimo Sacramento (1711), irmandade
importante por erguer a igreja e por organizar a tradicional Semana Santa em
São João del-Rei, irmandade de São Miguel e Almas (1716), irmandade do Senhor
dos Passos (1734) e irmandade da Boa Morte (1786), sendo que em 1727 sediava a
irmandade do Carmo que somente em 1734 possuía capela própria.
Dentre
os altares laterais, dedicado a Nossa Senhora do Terço, Sant’ Ana, Nossa
Senhora da Conceição e Senhor dos Passos, sendo que o primeiro da esquerda de
quem entra, onde atualmente se venera Nossa Senhora do Terço, tudo indica
(segundo o Prof. Antônio Gaio) que este teria sido o altar-mor da matriz onde se
venerava a primitiva imagem de Nossa Senhora do Pilar, quando localizada no
Morro da Forca. O altar sofreu algumas adaptações e nele se intronizou Nossa
Senhora da Conceição. Sobre o que seria o sacrário do altar, vê-se um
vestíbulo, como de uma porta numa alusão ao título – porta do céu – . No fundo
do camarim no ano de 1999 foram colocadas réplicas de dois anjinhos sustentando
uma coroa em alto relevo. Essa restauração diminuiu a altura do trono, a troca
de imagens da Nossa Senhora da Conceição pela Nossa Senhora do Terço. Nos
nichos laterais, são veneradas as imagens de São Francisco de Paula e Santa
Bárbara e à frente da portinhola, Santa Cecília.
Em
frente encontra-se o altar dos Passos muito bem ornamentado. No teto pode-se
observar a semelhança da abóboda com a do altar-mor.
O
próximo altar é o de Sant’ Ana, junto com ela está Nossa Senhora Menina,
aprendendo as escrituras. Nos nichos laterais, São Joaquim e São João
Nepomuceno.
À
sua frente, no lado oposto, vê-se o altar de Nossa Senhora da Conceição. Tem
nos nichos laterais as imagens de Santa Antônio e São Francisco e ao centro, uma
antiguíssima imagem de São Sebastião. Também neste altar, como nos dois ficam
defronte, as restaurações revelam delicadas pinturas que trazem características
de Natividade: conjunto de três rosas nas cores azul, vermelhas e laranja.
Dos
altares do transepto, o da esquerda é dedicado a Nossa Senhora da Glória, do
outro lado encontra-se o altar de São Miguel e Almas, com a belíssim imagem de
São Miguel cravejada de brilhantes.
Sobre
o quebra voz de cada púlpito pode-se observar em alegoria a representação das
virtudes teologais: a fé, no da esquerda, onde uma figura feminina sustenta uma
cruz; a esperança, no da direita, numa figura também feminina que empunha uma
âncora; e a caridade inindo as duas figuras na significação dos símbolos que
trazem consigo, uma pomba e um cálice.
Num
hall de entrada, no lado do evangelho estão expostas uma primitiva imagem de
Nossa Senhora do Pilar e uma roca de 1922.
Altar do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores
Altar de Nossa Senhora da Conceição
Altar de Nossa Senhora do Terço
Altar de Sant’Ana Mestra
Altar de São Miguel a Almas
Altar de Nossa Senhora da Glória
Capela-Mor
Vista do Altar no domingo de páscoa
No
ano de 1730 a capela-mor já estava pronta. Possui duas telas, representando o
banquete na casa de Simão e última ceia de Jesus, importadas de Portugal e
inauguradas em 1732. Dom João V patrocionou com ouro, ornamentos e telas
(Capela-Mor).
No
trono do camarim encontra-se a moderna imagem de Nossa Senhora do Pilar,
esculpida no Rio de Janeiro por Ceríaco da Costa Tavares e entronizada na
igreja em 1922.
Nos
nichos laterais veneram-se as imagens de São José de Botas e São João Batista.
A
capela do Santíssimo Sacramento possui pinturas no teto de Manoel Venâncio do
Espírito Santo; e a sacristia contrária com pinturas no teto de Joaquim José da
Natividade.
Ornamentação na Capela-Mor, Santíssima Trindade
Assinar:
Postagens (Atom)